Quem me conhece, conhece os meus poetas.
Nas minhas veias corre caligrafia,
corre tinta de suas canetas.
Músculos, tendões, junções de ossos:
tudo rima, tudo letras.
Aspiro verso, expiro prosa.
Coração bate métrica.
Olhos, boca, ouvidos,
Infinitude de sentidos
Cheiram, engolem, sentem
Lirismo.
A poesia não vem de mim
Eu é que vou para ela.
Não sou poeta:
Eu sou da poesia.
6 comentários:
Verdade absoluta! Você é a pessoa mais literária que eu já conheci, ganha disparada! :D
Ste, vc é uma fofa!
Você é poesia!!! Belo poema. Abraço
Se eu tivesse essa veia poética...
a poesia está em mim!
lindo!
abnerlmesmo.blogspot.com
"Requinte da simplicidade" de volta na poesia! hehe
O quarto verso me fez lembrar Augusto dos Anjos, e o restante algo de Bandeira.
Ótimo título, metapoema de luxo!
bjus
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